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Propesp e Prointer divulgam programas de pós-graduação e ações internacionalização durante Fórum de Coordenadores de Campi da UFPA

O Campus de Tucuruí da Universidade Federal do Pará recebeu, de 27 a 29 de março, o XXXIII Fórum de Coordenadores de Campi, que teve o objetivo de debater os programas e ações multicampi da Instituição. Destaque pelo crescente número de cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) oferecidos nos últimos anos, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) aproveitou o momento para apresentar as ações que têm sido feitas para ampliar e consolidar a pós-graduação em todos os campi da UFPA.

Atualmente a UFPA oferece 137 cursos de mestrado e doutorado espalhados por Belém e por outros sete campi do interior do estado. Dentre as regiões que contam com a presença da universidade, apenas Breves, Capanema, Salinópolis e Soure ainda não têm turmas abertas, mas já há a previsão de submissão de proposta de um curso para o campus Breves ainda em 2019.

Outras alternativas também vêm sendo estudadas pela Propesp para que a oferta de programas de pós-graduação possa alcançar os campi que ainda não foram contemplados. “Nós estamos realizando uma estratégia de flexibilização de turmas para levar mestrado e doutorado para atender professores e técnicos desses campi. Uma outra opção que temos é a oferta de Dinter com universidades do sul e sudeste, para oferecer doutorado para os nossos professores. Já temos um Dinter aprovado para Altamira, ofertado pela UNICAMP, na área de Educação, e estamos avaliando outro para o campus de Cametá, ofertado pela UERJ, também na área de Educação”, explicou a Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora Iracilda Sampaio.

O Dinter é um programa apoiado pela Capes que tem como objetivo a fomentação da produção acadêmica e o fortalecimento das instituições de Ensino Superior, respeitando as linhas de pesquisas que respondam às demandas relacionadas ao desenvolvimento local e regional do ambiente onde a universidade se encontra. Os projetos devem atender, em caráter temporário e sob condições especiais, turmas de doutorado no campus de uma outra instituição.

Pós-graduação e internacionalização – Em conjunto com a apresentação dos programas da Propesp, os coordenadores de campi da UFPA também puderam conhecer um pouco mais sobre os programas de internacionalização dos quais a Universidade tem feito parte e têm sido trabalhados pela Pró-reitoria de Relações Internacionais (Prointer).

“As ações da Propesp são muitos parecidas com as ações da Prointer. A pós-graduação tem um componente de internacionalização que é a mobilidade. A gente recebe alunos estrangeiros para cursar graduação, mestrado e doutorado na UFPA e envia alunos da UFPA para estágios em instituições estrangeiras, e a Prointer tem trabalhado com a Propesp em vários desses programas”, pontuou a professora Iracilda Sampaio.

Um ponto que conecta as áreas de pesquisa e internacionalização, e tem demonstrado ter um grande potencial de atratividade, é o fato da UFPA ser vista como referência quando se trata de estudos sobre a Amazônia. “Se conhecer a Amazônia é algo estratégico para a comunidade de cientistas internacionais, para nós, cientistas da Amazônia, ele é mandatório. Mandatório não apenas pela importância da Amazônia, mas também para que a gente possa ter protagonismo no destino da região, a partir do nosso conhecimento cientifico”, ressaltou a professora Maria Amélia Enriquez, Diretora de Acordos Internacionais e Assuntos Estratégicos da Prointer.

E este potencial da região tem sido usado para a ampliação do desenvolvimento de pesquisas que tenham alcance nacional e internacional. É justamente o fator Amazônia que acaba atraindo estudantes estrangeiros para a Universidade, e tem possibilitado a assinatura de diversos acordos de cooperação técnica com instituições de fora do Brasil.

“É esse conhecimento (sobre a Amazônia) que leva a decisões, por exemplo, sobre mudança climática global, sobre biodiversidade, e sobre a questão entre a dinâmica produtiva e dinâmica de sustentabilidade. Se a gente não protagoniza este assunto, adotando a Amazônia e levando isso adiante, alguém vai fazer isso por nós”, lembrou Maria Amélia Enriquez.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre de Moraes